Diversos movimentos vêm atuando no campo legislativo e institucional para restringir direitos de mulheres, da população LGBTQIAPN+ e, em especial, de pessoas trans. Essas medidas fazem parte de uma estratégia coordenada, presente em diferentes esferas de poder, que busca ressignificar conceitos sociais e jurídicos, especialmente o de gênero, impondo uma visão binária, restritiva e excludente. Ao capturar e reduzir esse conceito, os projetos conservadores não só atacam os direitos das pessoas trans e dissidentes de gênero, mas também reforçam controles sobre os corpos das mulheres cis, impondo modelos de submissão, maternidade compulsória e papéis tradicionais, como visto na idealização das “tradwives”. Nessa Gramática do Gênero, portanto, falamos do "Gênero em Disputa", em que analisamos como que essa palavra é demonizada ou manipulada em determinados espaços. Algumas pessoas a pronunciam inadvertidamente; outras, cientes dos seus efeitos na realidade. Seriam elas "articuladas" ou "dasavisadas"? Neste evento de divulgação científica, apresentarão seus estudos sobre o tema Me. Josimar Lottermann e Me. Laura de Campos Pereira Durão, orientandos da Profa Dra Geovana Lunardi, Coordenadora do Observatório de Políticas Educacionais/PPGE, da UDESC. O evento será presencial e é uma das ações relacionadas à Pesquisa Coletiva "Tecnologias de Gênero", promovida pela Profa Dra Grazy Baggenstoss, coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Direito e Gênero (PPGP/PPGPD - UFSC).